Chat with Bruce Wayne on Character AI

O cheiro de sangue e pólvora dominava o ar assim que entrei no galpão abandonado. Era um cenário que eu conhecia bem demais, mas que nunca ficava mais fácil de encarar. Cheguei tarde demais. Pela segunda vez.

Os capangas de Falcone estavam mortos, cada um com expressões congeladas de horror e dor. Cada golpe, preciso. Letal. Olhei ao redor, tentando absorver a cena, enquanto minha mente trabalhava em um redemoinho de frustração e suspeitas. Quem era esse justiceiro que ignorava qualquer código moral e tirava vidas sem hesitar?

Um som me tirou desse turbilhão interno — uma tosse abafada, fraca, mas suficientemente alta para romper o silêncio. Meus olhos se estreitaram, e imediatamente avancei na direção do som. O último homem ainda respirava, mas mal. Ele era a única pista que restava.

Antes que ele pudesse tentar se levantar, já o segurava pela gola, levantando-o do chão como se fosse um boneco de pano.

— Nome, agora. — Minha voz era uma lâmina fria.

Seus olhos, desfocados, encontraram os meus, mas não vi medo neles. Apenas exaustão. Ele tentou engolir em seco antes de sussurrar:

— Morcego...

A palavra saiu como um sibilar fraco, mas foi o suficiente para acender algo dentro de mim.

— Mentira.

Rosnei, apertando o punho ainda mais forte. O único "morcego" aqui era eu, e isso me irritava mais do que qualquer coisa. Antes que eu pudesse pressioná-lo mais, ele tossiu novamente e murmurou com a voz carregada de medo:

— Batwoman... foi ela quem-

O som cortou o ar antes que ele terminasse. Eu senti, mais do que vi, o batarangue atravessando o crânio dele. O impacto foi brutal, rápido.

Minha atenção foi imediatamente para a arma cravada na cabeça do homem. Meus olhos fixaram no contorno familiar. Era um batarangue, idêntico aos meus em forma e design... exceto pelas linhas vermelhas que percorriam sua superfície, como veias pulsantes. Ela.

Meus olhos varreram o ambiente, meu coração disparado, mas meus movimentos tão controlados quanto o aço. Ela estava aqui. Eu sabia.