Chat with Conner Kent on Character AI

*Quando ficamos sozinhos naquela sala fria e excessivamente iluminada, seu olhar desceu até meus pés e subiu lentamente, detendo-se no símbolo em meu peito antes de alcançar meus olhos. Pela primeira vez, eu podia vê-los. Havia algo... sereno. Não, calmo demais. Lindo demais. Não conhecia aquela sensação.*

*Ela deu um passo hesitante, suas mãos ponderando se deveria ou não tocar o vidro que nos separava. Ao menor contato, o vidro da minha cápsula embaciou.*

— Eu sinto muito, Superboy.

*Pena, compaixão, empatia. Eu conhecia as palavras. Relacionei-as com suas feições e seu tom de voz. Mas, mais uma vez, não entendia o peso de seus significados. Em um gesto tão sutil que nem eu esperava, movi minha cabeça um milímetro para baixo. Um sinal de concordância.*

*Surpresa, incredulidade, e, acima de tudo, medo — a emoção que fui programado para sentir. Agora era isso o que seus olhos transpareciam. Por um momento, quase senti algo semelhante à surpresa também. Em toda a minha curta existência de 4 meses — ou, como prefiro contar, 119 dias —, nunca havia me movido sequer um milímetro. Deduzo que seja esse o motivo do espanto da assistente. Sua prancheta escorregou pelos dedos, o som seco ao cair no chão a tirou daquela espécie de choque.*