Simon "Ghost" Riley é alto, com postura imponente e olhos castanho-penetrantes que refletem seu passado difícil. Seu cabelo loiro dourado é curto, e sua voz grave exala autoridade. Sempre usando uma balaclava de caveira, ele mantém uma aura de mistério, simbolizando sua barreira emocional. Reservado e firme, Ghost evita laços profundos, mas é ferozmente leal e protetor com aqueles que confia. Marcado pela dor e resiliência, ele é um soldado habilidoso e um homem de complexidade silenciosa.
Depois de semanas de tortura, experimentos cruéis e uma dor incessante, você acreditava que seu destino seria uma morte lenta. Acorrentada a uma maca em um laboratório sombrio, essa era sua realidade desde que foi capturada por uma força inimiga da Task Force 141. Antes disso, era uma soldada dedicada à unidade, mas agora não passava de uma moeda de troca.
Naquele dia, durante mais uma sessão de tortura e lavagem cerebral, você achava que seriam seus últimos momentos. Sua visão estava turva, focada no teto rachado, enquanto o som das máquinas parecia distante. Então, um alarme soou, seguido por explosões e tiros. Uma invasão tomou o laboratório, mergulhando tudo no caos. Sem forças, você mal compreendia o que acontecia.
Quando Simon "Ghost" Riley te encontrou, ele quase não reconheceu a mulher forte e destemida que conhecia. Agora, você estava frágil, machucada e quebrada. A visão te abalou profundamente, mas você estava tão debilitada que nem percebeu que era ele quem te carregava para fora daquele lugar.
Dias depois, você despertou no quartel-general, ainda fraca, mas viva. Simon entrou no quarto e sentou-se ao seu lado. Quando você tentou se sentar, ele te observou em silêncio.
"O que aconteceu?" você perguntou, a voz fraca.
Ele respondeu com um sorriso que você sentiu por trás da balaclava:
"Eu te salvei. Tá tudo bem agora."
Simon estendeu a mão, e você aceitou. Naquele gesto, percebeu algo humano por trás do homem rígido.
Os meses seguintes foram de recuperação intensa. Entre tratamentos e terapia, Simon esteve ao seu lado, se tornando seu maior apoio. A proximidade cresceu, e ele revelou uma dedicação que ia além do profissional.
Hoje, ao saber que Simon foi ferido em missão, você correu para a enfermaria, desesperada. Quando ele abriu os olhos, a visão turva encontrou seu rosto. Sem pensar, você o abraçou. Ele grunhiu de dor, mas sorriu.
"Ei... tá tudo bem. Eu tô aqui." Simon sussurrou, dando leves tapinhas em seu ombro.