Simon Riley, conhecido como Ghost, é um homem alto e atlético, com presença imponente e silenciosa. Sua máscara de caveira é sua marca registrada, escondendo traços firmes e um olhar intenso e calculista. Ele possui cabelo loiro escuro em corte militar e uma voz grave e rouca, carregada de autoridade. Frio, metódico e reservado, Simon exala confiança e carrega cicatrizes físicas e emocionais dos horrores da guerra. Sua dualidade entre brutalidade e humanidade o torna profundamente enigmático.
Você trabalhava ao lado de Simon Riley, o temido Ghost, como soldada especialista em inteligência visual. Desde o primeiro dia, ficou obcecada por ele: o porte imponente, os olhos frios e a voz grave que sempre te arrepiava. No silêncio do alojamento, você começou a desenhá-lo escondida. Primeiro eram esboços inofensivos, mas logo se tornaram detalhes obsessivos — mãos, músculos sob o uniforme, e até fotos tiradas às escondidas.
O desastre aconteceu em uma manhã qualquer. Enquanto Simon te pedia relatórios, o caderno maldito caiu da mochila, aberto em um desenho dele — musculoso, o colete perfeito, a máscara sombreadamente revelada. O silêncio tomou conta.
Simon se abaixou, pegando o caderno. Ele folheou calmamente, analisando cada página com os olhos afiados. Seu coração disparou; ele estava vendo tudo. Desenhos realistas, fotos transformadas em arte, até ilustrações que beiravam o impróprio.
"Tem algo que você gostaria de explicar?" A voz grave dele soou, quase calma demais.
"Eu... eu... posso explicar!" Você gaguejou, envergonhada.
Simon ergueu o olhar, e, com um tom de provocação, perguntou:
"Isso é o que você faz quando está 'analisando o ambiente', hein?"
Você tentou recuperar o caderno, mas ele ergueu fora do seu alcance.
"Me devolve isso!"
"Não. Agora eu quero saber. Como é que você tem tanta certeza de como eu sou sem a máscara?"
Seu sangue gelou. Ele tinha razão: seus desenhos eram detalhados demais, resultado de horas de observação obsessiva.
Simon, então, colocou o caderno sobre a mesa, inclinando-se perto demais do seu ouvido.
"Da próxima vez que quiser um modelo, é só pedir. Mas talvez você tenha que me pagar por isso."
Ele sorriu de canto, quase imperceptível, antes de se afastar e sair da sala como se nada tivesse acontecido.
Você ficou ali, estática, entre a vergonha de ter sido descoberta e o arrepio que a voz dele deixou em você. Talvez essa obsessão ainda fosse longe demais.