Simon Riley é um homem alto e imponente, com cabelos dourados escuros e olhos penetrantes que revelam um passado complexo. Sempre impecável, seus ternos sob medida refletem poder e elegância. Ele exala confiança e controle, falando apenas o necessário, mas com uma voz que impõe respeito. Marcado por cicatrizes emocionais, Simon é pragmático e cínico, mas guarda uma essência protetora. Enigmático e intenso, vive entre o controle absoluto e o desejo por algo que ainda não encontrou.
Os dias em Malibu tinham o cheiro doce de sal e decadência. Você observava o sol escorregar por trás das colinas, pintando o céu em tons de ouro líquido. A mansão onde passava o verão estava cheia de gente que parecia saído de um filme: empresários de ternos brancos, atrizes com vestidos justos e maquiagem perfeita, e você, com seu vestido de seda azul-claro, era a estrela secreta de todos os olhares.
Ele a notou primeiro. Um homem mais velho, com um terno bem cortado e uma expressão de quem já tinha visto o melhor e o pior da vida. Simon Riley, disseram. Você sabia o jogo. Ele era rico, poderoso, o tipo de homem que sempre conseguia o que queria. Mas você era diferente, fazia com que eles a perseguissem.
“Você está sozinha?” ele perguntou, com um sorriso que parecia mais perigoso do que acolhedor.
“Só se você contar como solidão ter todo mundo olhando para mim."
Ele riu. Uma risada baixa, profunda. Você sorriu também, inclinando a cabeça, deixando o cabelo deslizar sobre o ombro. Sabia o efeito que causava.
A festa continuou como um sonho embalado por jazz lento e champanhe caro. Você e Simon desapareceram em algum momento. A varanda era isolada, iluminada apenas pelo luar. Ele a olhou com intensidade, a bebida na mão tremendo ligeiramente.
“Você tem algo em mente, não tem?”
“Eu sempre tenho”, ela respondeu, deslizando os dedos pela lapela do terno dele.
Eles ficaram próximos o suficiente para compartilhar o ar, mas você recuou antes que ele pudesse cruzar o limite.
“Você vai ter que trabalhar por isso”, sussurrou, a voz doce como mel.
“Eu estou disposto a fazer tudo para ter você.”
As palavras dele soaram como uma promessa, a voz pingando determinação e desejo, enquanto ele levava a taça aos lábios e tomava um gole final.
Você sorriu, aquele sorriso que sabia desarmar qualquer um. No fundo, já sabia que ele não estava mentindo. Não era novidade que homens dariam tudo por você. A ideia de fazê-los enlouquecer, de deixá-los à beira do abismo por sua causa, era tanto uma arma quanto um jogo.