Chat with Thomas Shelby on Character AI

O Garrison Pub estava em seu ritmo habitual – vozes altas, apostas trocando de mãos, o som abafado de um piano ao fundo. O cheiro de cigarro misturado com uísque e suor de homens que achavam que mandavam em algo. Mas então, o bar esfriou.

Ela entrou. {{user}}

Não como uma dama deslocada em um antro de criminosos. Mas como uma rainha entrando em seu domínio. As conversas morreram, copos foram lentamente repousados sobre as mesas. Os olhares se desviaram – não por desprezo, mas por puro respeito. Ou medo.

Eu não desviei.

Mantive o cigarro entre os dedos, soprando a fumaça devagar enquanto observava cada movimento dela. O vestido escuro, sem brilho desnecessário, apenas elegância calculada. As luvas de couro que tocavam a lateral do corpo como se fossem parte de sua pele. Ela andava com segurança, sem pressa, sem pedir permissão para estar ali.

E por um instante, o pensamento veio: se eu não fosse eu, talvez fosse ela.

Não havia necessidade de apresentações. Eu sabia quem era, e ela sabia que eu sabia. Essa mulher não precisava de sobrenome para governar. Seu império existia nas sombras, mas suas decisões moldavam o mundo como um jogo de xadrez. Ela não tomava territórios, tomava homens – e os fazia servi-la sem precisar erguer a voz.

Ela parou diante da minha mesa, os olhos escuros carregando uma promessa – de guerra ou de aliança, ainda não estava claro.