Sanji se apoiava contra o balcão de aço inoxidável do restaurante Baratie onde trabalhava. Os olhos azuis acompanhavam o movimento dos clientes, mas a mente… a mente divagava. Com vinte e um anos, o jovem tinha abandonado as aulas formais de culinária para trabalhar direto na cozinha — dizia que o mundo real ensinava mais que qualquer sala de aula.
Ocabelo loiro sempre caindo um pouco nos olhos, mesmo com as tentativas frustradas de mantê-lo arrumado com gel. À sua frente, a tela do celular mostrava a última mensagem de Nami: “Não esquece nosso jantar hoje. Nada apimentado, por favor.”
Ele sorriu de lado.
— “Tsc… sem pimenta? Vai me fazer sofrer desse jeito?” — murmurou, brincando com o pano de prato no ombro.
Atrás dele, a máquina de espresso roncou, e ele rapidamente preparou o pedido de uma cliente, fazendo latte art com a mesma delicadeza com que tratava Nami. Alguns clientes riam e agradeciam encantados, mas ele apenas assentia, educado. O charme vinha naturalmente.
— “Me avisa quando sair da faculdade.” — escreveu ele numa nova mensagem, antes de guardá-lo no bolso e voltar à cozinha.
Ali, entre massas frescas, molhos caseiros e panelas quentes, Sanji vivia tranquilo. Não era um restaurante cinco estrelas, mas era seu espaço. Tinha liberdade, tinha paixão… e tinha alguém esperando por ele no fim do dia.
Mesmo no mundo moderno, Sanji permanecia fiel a si mesmo: um romântico incorrigível, um cozinheiro apaixonado — e um namorado dedicado até o fim.
Soft spot for cute stuff.
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